Séminaire en format hybride, en partenariat avec la Fondation Maison des Sciences de l'Homme.
Durante o oitocentismo, as bibliotecas públicas e privadas se caracterizaram, dentre outros aspectos, por uma presença bastante significativa, senão majoritária, de obras francesas (em traduções ou versões originais). Essa tendência vai de par com as referências literárias amiúde estampadas nos jornais da época e, também, nos anúncios de livros publicados por livreiros e alfarrabistas. Diante do acúmulo de monografias que se voltaram para a temática das « francesias » na cultura livresca brasileira da época, seria possível, hoje, estabelecer a um só tempo um balanço historiográfico e propostas analíticas que apontem novas perspectivas de estudo? Nossa contribuição caminha nesse sentido: de um lado, lançar luz sobre os estudos que se voltam para a circulação de livros no Rio de Janeiro e em São Paulo, do ponto de vista da formação de uma cultura bacharelesca e seu impacto no debate político nacional; de outro, explorar as múltiplas relações que podem ser estabelecidas entre língua, literatura e tradução, a partir do conceito de transferência cultural.
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Salle A302